sábado, 10 de dezembro de 2011

Minha Leitura de Mundo


Como vai galera?! Este semestre teve uma disciplina que me ajudou muito no desenvolvimento de textos. Eu fiz e refiz vários textos e tive a oportunidade de criticar a mim mesmo quando me vi obrigado a mudar coisas que depois de um tempo já não concordava mais. Foi um ótimo exercício! Segue abaixo o meu primeiro texto (já corrigido) que num tem nada técnico tá? É só o mundo na visão de um reles mortal! 

Abrass

No auge dos meus 25 anos eu começo a ter flashes de minha infância que por muito tempo fora esquecida. Era muito estranho estar com oito anos e não me lembrar do que tinha feito aos seis. Graças às historias que minha mãe me conta, eu posso resgatar episódios da minha vida como uma vez que a ouvi xingar um palavrão se referindo ao pacote de arroz e dias mais tarde, quando estávamos no supermercado, eu disse o mesmo palavrão quando encontrei a seção de cereais! Claro que esta foi uma atitude totalmente aceitável por parte dos meus pais, pois naquela idade eu ainda estava aprendendo novas palavras. Eles aprenderam a lição e pensavam duas vezes antes de falar qualquer coisa perto de mim!
Como toda criança, também era louco para ir para a escola. Dizia minha mãe que eu ficava do alto de um barranco que existia na frente da minha casa chamando os alunos e dizia: “Ei... me leva pra escola? Por favor!”, “Ei menino, deixa eu ir com você?”. Já vencida esta parte, quando aprendi a ler, fiquei ávido por descobrir o que havia em um local muito especial na nossa casa: A estante de livros do meu pai, objeto raro de se ver ainda mais numa casa simples como a nossa. Comecei a me interessar pelas Fábulas de Esopo e não me cansava de ler as histórias da minha coleção. Era extremamente cuidadoso ao deixar os livros sempre limpos e bem guardados, porém ao meu alcance a qualquer momento. Sempre fui muito chato com as minhas coisas!
Quando estava maior, pedi ao meu pai um quadro negro para escrever as minhas coisas, brincar de escolinha com a menina que morava com a gente e ajudava a minha mãe com os afazeres domésticos. Ela tinha muita paciência, coitada, pois passava boa parte do dia treinando a minha caligrafia, a mando de minha mãe, que imaginava o filho com uma caligrafia impecável.
Quando estava na pré-adolescência, li um livro chamado “Fugindo de casa”. A princípio meu interesse era encontrar no livro um manual que ensinava as crianças a fugir de casa. O primeiro livro foi tão interessante pra mim que me empolguei pela continuação da história no segundo livro “Voltando pra casa”. A minha experiência é que a cada palavra lida era como se um filme estivesse rodando na minha cabeça. Eu consegui sentir isso perfeitamente.
Mas depois disso veio a fase eletrônica, onde conheci o “MSN” e passei a “teclar” a princípio com desconhecidos, depois amigos que moravam longe e achei realmente que estava exercitando a leitura e a escrita através de pequenos textos no Messenger. Minha história com a literatura teve uma pausa por aqui, mas o interesse nunca morreu, ele sempre esteve dormindo por aqui, mas já faz algum tempo que estou querendo despertar em mim novamente o desejo pela literatura.
O curso de Letras veio para me ajudar nisso. Sempre me senti à vontade com as palavras e de alguma forma o que aprendi desde criança me influenciou muito.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Redação feita por uma aluna da UFPE - Um dia eu chego lá!

Olá amigos! Recebi do meu amigo Alessandro a sugestão de colocar este texto no blog. É um trabalho magnífico de uma aluna que não sabemos o nome, mas que nos encantou com sua criatividade e domínio dos termos técnicos usados na língua portuguesa e se assemelha à obra do Grande Millôr Fernandes que já publiquei aqui também. É só curtir!



Um grande abraço!



Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (Recife), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa. 

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. 

Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. 

O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. 

Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. 

Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. 

Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta. 

Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história. 

Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. 

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

Autora desconhecida

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Um pouco de Linguística Aplicada

Para começo de conversa, precisamos entender o objetivo da Linguística Aplicada. O campo é extenso e a princípio é complexo entender até onde vai a Linguística e onde entra a Linguística Aplicada, mas deu pra entender que a LA vem para explicar a Linguagem como prática social e todas as vertentes que compõe esta prática.

O próximo passo foi entender que a língua tem um significado além daquele que conhecemos ou que estamos acostumados, ela é um fenômeno social que está em constante modificação e podemos dizer que é um processo interminável, pois varia de acordo com a evolução do homem em sociedade. Neste contexto entra a sociolinguística, cujo objetivo principal é relacionar a língua e a sociedade, ambas heterogêneas. A heterogeneidade ordenada defendida pela sociolinguística contempla as características da língua, dentre elas o fato de estar sempre em construção, mas continuamente fornece aos seus falantes recursos para a interação social e cultural.

Em seguida entramos no universo dos textos. Descobrimos que, do ponto de vista linguístico, o texto é uma ferramenta de fim social, com elementos linguísticos ordenados e previamente escolhidos. É uma atividade intencional e interacional. Um texto pode nos dizer muitas coisas. Graças à nossa capacidade cognitiva, descobrimos aquilo que está implícito e percebemos a coerência, e é esta coerência que permite identificar de fato um texto como texto.

Finalmente, descobrimos que os gêneros são ferramentas textuais de interação social, amplamente utilizado para a comunicação entre os seres humanos. Bakhtin [1997] já falava na “transmutação” dos gêneros onde, antigos gêneros ganharam uma roupagem nova, adequando-se à tecnologia da informação. Existem os tipos textuais e os gêneros textuais, sendo os tipos um conjunto de características pré-definidas de natureza linguística. Gêneros textuais são os textos materializados que somos capazes de reconhecer. Conhecer os gêneros textuais é muito importante tanto para produzir um texto quanto para a sua interpretação.

No Brasil, ainda é necessário discutir as diferenças entre Linguística e Linguística Aplicada. Aos poucos está sendo aceita a idéia de padrões de investigação científica em LA. Com a atitude dos primeiros pesquisadores de Linguística em colocar a LA como tema secundário questionou-se: O que é LA? Trata-se de “uma ciência social, já que seu foco é em problemas de uso da linguagem enfrentados pelos participantes do discurso no contexto social.” (cf. Collins, 1990).

O que há de errado com o "Internetês"?


Olá amigos! Estou seguindo a minha trilha de migalhas... Pelo visto estou indo no caminho certo! Deixo hoje com vocês um texto argumentativo que fiz em forma de exercício para uma disciplina chamada "Leitura e Produção de Textos". Ganhei total apesar de alguns errinhos srsrsrsr!!! Curtam bastante e se tem alguma opinião, deixe o seu comentário!!! 

Abrass

A tecnologia avança extraordinariamente e a sociedade até então tem respondido a esse progresso de uma forma positiva. A rede mundial de computadores, mais conhecida como internet, é o símbolo da modernidade, da comunicação instantânea, da praticidade de um mundo moderno que ignora as distâncias.
Contudo, a grande discussão gira em torno da forma prática de comunicação entre as massas que usam a internet, principalmente os mais jovens. Uma conversa informal não exige o uso da norma padrão. Por que nas mensagens instantâneas precisa ser diferente? Aprendemos na escola acerca dos gêneros textuais e como eles variam. Bakthin (1997) já previa a “transmutação” dos gêneros, isto é, quando novos gêneros textuais passam a existir ancorados em gêneros já existentes, por exemplo: a conversa informal evoluiu para o chat.
Por que devemos ficar presos a uma única forma de escrita? Bakthin afirma que a língua não é um conjunto de normas “rígidas e imutáveis”. Pelo contrário, ela passa por um processo de evolução ininterrupta.
Entretanto, percebe-se que a gramática da forma que é ensinada nas escolas é responsável por toda esta opinião dividida, pois aprendemos desde cedo a distinguir o certo do errado, porquanto a língua tende a mudar conforme o ser humano muda.
O ensino da gramática deve servir para reflexão a fim de que os alunos através de atividades práticas conquistem uma segurança linguística necessária às situações de interação comunicativa.
O importante é saber usar a norma padrão na hora em que ela deve ser usada. No restante, é adequado dar asas à imaginação para escrever da forma mais criativa possível enquanto houver meios de compreensão.  

sábado, 26 de novembro de 2011

Poesia Matemática

Olá meus amigos! Deixo com vocês um texto muito interessante e bem conhecido que trabalha a interdisciplinaridade envolvendo a Matemática e a Literatura.

Divirtam-se!




Millôr Fernandes

Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.



Texto extraído do livro "Tempo e Contratempo", Edições O Cruzeiro - Rio de Janeiro, 1954, pág. sem número, publicado com o pseudônimo de Vão Gogo.

Ideias extraídas do Livro Saberes Pedagógicos e Atividade Docente

Olá amigos! Eis algumas linhas para a nossa reflexão:

O ensino de um modo geral é caracterizado como uma realidade social. Como professores, precisamos usar os conhecimentos da didática e da teoria da educação para saber educar.


Modelo Atual de Ensino.
 O professor fala e o aluno só escuta.
Hoje, o papel do professor não é mais de falar, falar e falar a aula inteira, achando que seus alunos são como um bloco de papel em branco. A figura ao lado (tomei conhecimento dela através de uma amiga da faculdade. Obrigado Tatiana!) mostra claramente a escola que eu, você, todos nós estamos acostumados. Esse modelo já devia ser posto de lado, mas alguns conservadores insistem em dizer que ainda é eficaz. Mas, numa sociedade que vive nos tempos áureos da grande velocidade de informação, para que serve então a figura do professor? Somos e seremos  justamente o recurso para mediar e evitar o fracasso e as desigualdades escolares. 

Sabemos que os alunos têm capacidade para investigar sua próprias atividades, e cabe ao professor a tarefa de guiá-lo. Ao fazer isso, o professor estará formando a sua identidade docente continuamente.


GARRIDO PIMENTA. Selma. Saberes pedagógicos e atividade docente.
4. ed. Cortez Editora. Pág. 15 

Abrass

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Fim de bimestre (voltei a postar)

Olá a todos! Que bom estar de volta! Preciso dizer que me afastei de muitos dos meus afazeres por conta de problemas de saúde envolvendo um familiar meu... Graças a Deus está indo tudo bem e aos poucos vou voltando à minha vida normal. 

Coincidentemente estamos no final de mais um bimestre na faculdade. Aliás, me disseram que essa coisa de bimestre está para acabar... Ainda bem! Estava me sentindo não numa faculdade e sim em uma escola de ensino fundamental! srsrsr

Estou fazendo cada trabalho esquisito! Mas o melhor deles ainda está por vir! Foi até bom não ter postado nada durante algum tempo, senão vocês teriam que me aturar falando mal da plataforma que não estava funcionando direito (e ainda não está) e reclamando que os meus queridos professores simplesmente ignoraram isso e socaram matéria em nós. TENSO.

Outro dia, estava assistindo televisão (raros momentos) quando do nada um jornalista, que não vou citar o nome por que não tenho como provar, simplesmente fez um comentário dando a entender que o Brasil vai mal na educação e está indo pior em formar educadores à distância. Pela primeira vez me senti ofendido! Estudo à distância sim! Já disse isso em outro tópico, mas o que deve ser feito para afastar essa imagem de ensino ineficiente atribuído ao EAD? Clique em comentar e me envie sua resposta! 

Um abraço a todos! 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O que foi isso?

Pessoal, boa noite! 

Acabo de ver o filme "Pro dia nascer feliz" e digo uma coisa: Fiquei abestado! Só acho que tirou um pouco daquela fantasia de que ser professor é lindo, é maravilhoso, é muito fácil... Mas não tirou a minha vontade de sê-lo!

Abaixo publico um comentário feito no fórum avaliativo acerca do filme, que quando vi, já tinha escrito, e resolvi deixar exatamente do mesmo jeito.

3. Na sua realidade, que questões presentes no filme influenciam ou afetam o seu cotidiano profissional e humano? 

Com certeza aquela aluna que matou a colega a facadas me afetou bastante. Confesso que o meu corpo tremeu todo na hora que ela falou: “Porque não da nada matar, sendo de menor” e quando o repórter pergunta pela vida que ela tirou, ela disse: “Tinha que acabar mesmo, só adiantei”. Penso em quem vai defender a minha integridade? Será que eu vou acabar como aquela professora que precisa ver o Psiquiatra uma vez por mês, ou terei que faltar demasiadamente nos meus compromissos para preservar a minha saúde e prejudicar a vida dos meus alunos? Será que conseguimos mudar os rumos da educação? Será que vou conseguir conquistar o respeito dos meus alunos? O que tenho são muitas perguntas... ainda não sei as respostas. Mas de uma coisa eu sei... To pagando pra ver!

É isso ae! só quero que saibam que apesar de balançado eu não desisti! kkkkk sou como aquele prédio no Veneza: "Balança mas num cai". 

Abrass

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Casa nova!!!

Como vai galera?

Estava meio sumido num é mesmo? Fiquei um bom tempo sem uma internet decente em casa. A que eu tinha era mais lenta que uma discada! kkkkk Mas foi essa que me salvou, afinal, esqueceram que estudo à distância? Só aí deu pra ver o aperto que passei né?

Maxxx, águas passadas não movem moinhos né? hehehehe

Repararam que fiz algumas mudanças no layout do blog? Ficou muito mais moderno e muito mais a ver comigo!

Galera, eu voltei por que eu disse anteriormente que gostaria de continuar a escrever no blog. Acho legal, mesmo que pouca gente visite... Mas tem uma coisa também, recebi um convite, e fiquei muito feliz e empolgado ao aceitá-lo que me senti como alguém que arruma a casa para receber visitas! O fundo da página tem várias figuras que representam as artes.


Mas o que tem a ver Letras e Artes?


Eu diria que tem tudo a ver! a literatura é uma arte, e você precisa aprender a decifrar a escrita para ler livros, então ler é uma arte!

Fora isso, como todo mundo sabe, a Música e a Informática estão muito presentes na minha vida, por isso usei esse fundo.

É só pessoal! Um grande abraço a todos vocês!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Agradecimentos!

Olá Galera!

Quero agradecer a todos por prestigiarem meu blog! Consegui a nota máxima na minha avaliação e fiquei muito feliz pelo carinho e pela aprovação de todos que visitaram meu blog!

Quero dizer que vou continuar postando, na medida em que vivenciar as minhas experiências no curso...

Fiquem com Deus!


Abrass

sábado, 16 de julho de 2011

Rapidinhas!!!

Olá Galera! Tudo bem? 

Estou postando com mais frequência num é meu povo? Pois é... estamos perto das avaliações finais então to ralando pra conseguir uma notinha legal! :) 

Segue mais uma atividade, que por sinal é muito legal... Aliás são todas ótimas! por isso vou continuar usando este blog, podem ter certeza!!!

• Ser mineiro é..... Comer pelas beiradas e poder tirar sarro da cara dos outros!
• Eu amo... Minha família e meus amigos!
• Eu odeio... Pessoas falsas e aproveitadoras.
• Minhas preferências na vida pessoal... Ter uma esposa e filhos para amar-los.
• Eu professor... Serei comprometido com a educação dos cidadãos desse país.
• Minhas preferências na vida profissional... Ter um bom emprego e ser valorizado pelos meus esforços.
• As TICs na minha vida pessoal... Não sou viciado mas já não consigo mais viver sem.
• As TICs na minha vida profissional... Um suporte para as técnicas de ensino-aprendizagem
• Eu aprendi neste curso... Que um professor também é um aprendiz em tempo integral
• Eu quero.... Batalhar bastante para ser não só mais um bom profissional, mas sim o melhor!



Um Abraço a tod@s!

Estudo à distância sim... Qual é o problema?

2010 foi um ano muito tenso pra mim galera! 

Foi o ano em que vi coisas acontecerem que jamais pensei que um dia poderia ser real. Foi o ano em que me dei conta que estava ficando velho e que teria que tomar uma decisão que influenciaria diretamente a minha vida profissional. Queria fazer uma Faculdade.  


Desde muito cedo venho fazendo as provas do Enem para testar meus conhecimentos, acho que de todas as edições, eu perdi somente uma. Em 2009 fiz a prova e em 2010 entrou em cena o Sisu - Sistema de Seleção Unificada e foi a chance que eu queria para ingressar numa faculdade ainda por cima federal. 
Sempre fui humilde e já passei barras por isso não teria condições de bancar uma faculdade particular em Ipatinga. No meu desespero, queria a qualquer custo entrar na faculdade e meio que sem pensar eu procurei uma vaga em qualquer curso e em qualquer instituição. Queria simplesmente a porta. Aí sim veio a maior alegria e tristeza ao mesmo tempo: Passei! Mas não podia ir, a primeira era no Rio Grande do Sul... não tinha condições nem de pagar a passagem de ida!
A segunda foi em Diamantina, e mais uma vez abandonei um sonho. 

A UnB entrou na minha vida como uma luz no fim do Túnel. Foi uma resposta de Deus às minhas orações. Foi uma coisa tão original que eu tive o gostinho de fazer o vestibular da forma tradicional, e passei na primeira chamada... Foi muito boa a sensação. No mesmo período fiquei sabendo que tinha passado no mesmo curso em Ouro Preto, e foi aprovado em Serviço Social em Diamantina, mas preferi ficar na minha cidade mesmo. 

No início pensei que não teria credibilidade nenhuma e que a qualidade do ensino à distância era bem inferior. Engano meu! 

“Qual o impacto do curso de graduação a distância na sua vida pessoal e profissional?”

Na minha vida pessoal, o curso facilita pois tenho a liberdade de fazer meus horários. Embora às vezes eu apanhe desta modalidade de ensino e acabe me enrolando um pouco com as tarefas, sei que quando pegar o jeito vai ser muito bom pra mim. Penso até em iniciar uma graduação paralela a esta.

Profissionalmente abriu uma porta que eu achava que estava fechada para mim. Estava além das minhas expectativas me tornar um professor, e graduado por uma universidade modelo com a UnB, eu só tenho motivos para me orgulhar!

Hoje quando me perguntam sobre como é estudar à distância, eu me encho de fôlego pra dizer que estudo à distância e não devo nada aos presenciais, pois a qualidade do ensino é notória. 

É isso pessoal! Contei um pouco sobre com conheci a UnB e como faço parte de uma história recente por agora, mas que ainda vai dar muito o que falar!

Abraços



sexta-feira, 15 de julho de 2011

Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC na vida profissional

Boa noite pessoal!

Inicio o post de hoje falando das TIC. Como o título do post diz, as Tecnologias de Informação e Comunicação estão muito presentes em nossas vidas. Quer um exemplo? Você está lendo agora um blog que inicialmente significa um diário eletrônico aberto ao público e passou a servir de ferramenta de trabalho para muitos internautas pelo mundo afora que utilizam como um jornal ou revista eletrônica ou trabalho acadêmico propriamente dito (como é o meu caso). Além do blog, as TIC estão diretamente ligadas ao uso e expansão da informática e equipamentos eletroeletrônicos que viraram febre no mundo inteiro. 

Celulares, Smartphones, Maquinas fotográficas digitais, desktops, notebooks, netbooks, palmtop, tablet, Ipod, Iphone e Ipad são alguns exemplos de equipamentos que possibilitam acesso ao mundo digital e compartilhado das TIC.

“Como as tecnologias de informação e comunicação – TIC – podem ser usadas na vida profissional”


Como estudante do curso de Letras, não sei se todos sabem, mas estou me preparando para enfrentar as salas de aulas. Ao passo que estamos evoluindo tecnologicamente, é possível que num futuro muito próximo, as TIC sejam base para o processo de educação em todo o mundo. Na minha vida profissional, tentaria investir em comunidades virtuais para discussões acadêmicas e compartilhamento online de materiais de estudo como textos didáticos. Já que não posso estar com os alunos 24 horas por dia com eles, que pelo menos possa esclarecer suas dúvidas num ambiente que lhe dê um suporte para o aprendizado, como por exemplo a plataforma Moodle.


Se não for sonhar demais, poderia aplicar provas online? Ajudaria na preservação do meio ambiente e me  pouparia de ficar corrigindo aquele monte de avaliações!

É isso, da pra fazer muita coisa! Talvez nem nos damos conta do que pode ser feito, daqui 4 anos a minha visão será bem mais ampla, assim espero!


Um grande abraço!
  

terça-feira, 12 de julho de 2011

Quem é você e o que fez com que você se tornasse professor?

Olá! Tudo bem?

Mas que coisa feia hein?! Eu nem me apresentei direito... ainda bem que não é tarde demais...

Meu nome é Maxwel Lopes da Silva, mas podem me chamar de Max. Tenho 25 anos de idade, atualmente sou servidor público municipal e formado Técnico em Informática. Gosto muito de computadores! Tive a minha primeira máquina com 9 anos de idade, e desde então não passo um dia sem utilizar um PC.

Como relatei em posts anteriores, tive minhas primeiras experiências como professor de música pois toco Teclado, Violão, Contra-baixo entre outros. 

Me aventurei também dando aulas de informática, isso quando era mais jovem.. No ano passado, já com a minha qualificação eu tive experiência de lecionar para a minha primeira turma.

Sempre pensei em me tornar professor justamente por que as pessoas me falam que sou calmo, paciente, brincalhão e que tenho facilidade para ensinar as coisas. Descobri também que sou muito exigente, rígido, um pouco estressado (somente quando a turma não quer colaborar), e bastante generoso! O pior sabe o que é? Que alguns alunos chegaram perto de mim e falaram: "Fessor, se controlar o stress, o senhor vai ser um ótimo fessor!" kkkkkkkk

Vale lembrar que o ápice do meu stress foi ter que trabalhar com uma turma de 37 alunos numa sala com 13 máquinas! (faça as contas). Sei que vou encontrar coisa pior pela frente, mas pra inicio de carreira, haja paciência!

É isso! De tantos incentivos, experiências de adolescência como relatei em Aulas de Música e Aulas de Informática é que eu tive interesse em seguir esta carreira. Vejo que se os políticos entenderem a importância da educação como os japoneses entenderam, quem sabe um dia possamos ser valorizados? 

Um grande abraço a tod@s

domingo, 10 de julho de 2011

Poesia

E ae galera!!! Como vão? Repararam como estou dando pausas cada vez mais longas sem postar? É o tempo!!! srsrsr Mas prometo que vou melhorar!

Queria agradecer ao Luiz Filipe, meu tutor da disciplina Psicologia e Escola que visitou o blog e fez considerações pertinentes à atividade proposta. Vou seguir suas dicas! E durante esta semana vou fazer três postagens... Aguardem!

Bom, hoje eu falei e to cumprindo. Falei com um amigo que iria postar uma de suas poesias que o levou à vitória no 23º Festival Estadual de Poesia, na verdade ele ganhou com 3 poesias, portanto aqui está uma para que vejam o talento desse Muleke! Grande Edson, um forte abraço!


"Ritmo(?)

olhei
os teus olhos esguios
foi morte puri
ficação
sentei
os meus olhos vazios
foi corte hipno
tização
busquei
com os olhos doentios
ser forte eu sei
foi em vão
gritei
aos teus olhos vadios
sem norte fui só
amplidão
clamei
aos teus olhos estios
me acorde sou só ins
piração
olhei
vi teus olhos (senti-os)
e a noite me trouxe
a paixão"

Edson Roberto da Silva

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ser Mineiro

Ser Mineiro é não dizer o que faz, nem o que vai fazer,
é fingir que não sabe aquilo que sabe,
é falar pouco e escutar muito,
é passar por bobo e ser inteligente,
é vender queijos e possuir bancos.

Um bom Mineiro não laça boi com imbira,
não dá rasteira no vento,
não pisa no escuro,
não anda no molhado,
não estica conversa com estranho,
só acredita na fumaça quando vê o fogo,
só arrisca quando tem certeza,
não troca um pássaro na mão por dois voando.

Ser Mineiro é dizer 'uai', é ser diferente,
é ter marca registrada,
é ter história.
Ser Mineiro é ter simplicidade e pureza,
humildade e modéstia,
coragem e bravura,
fidalguia e elegância.

Ser Mineiro é ver o nascer do Sol
e o brilhar da Lua,
é ouvir o canto dos pássaros
e o mugir do gado,
é sentir o despertar do tempo
e o amanhecer da vida.

Ser Mineiro é ser religioso e conservador,
é cultivar as letras e artes,
é ser poeta e literato,
é gostar de política e amar a liberdade,
é viver nas montanhas,
é ter vida interior,
é ser gente.


Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 21 de junho de 2011

Aulas de Informática

Olá pessoal! Tudo bem?

Queria poder escrever todos os dias, mas pra mim, seguir uma rotina está cada vez mais difícil! Não sei o que fazer para dar conta de todos os meus compromissos!
Tenho saudades de quando era mais jovem e não tinha muitas preocupações com a vida, com dinheiro, com estudos! Quando fazia alguma coisa pra ganhar um trocado, era somente pra garantir um lanche na escola, ou pra comprar aquilo que por muito tempo namorava na vitrine de uma loja...
Foi assim que comecei a dar aulas de informática! 
Tinha apenas 11 anos quando comecei a ensinar uma garota que morava perto da minha casa. Acho que mais a admirava do que ensinava informática... Como era bonita a moça! Devia ter uns 14 ou 15 anos, no mais, lembro-me de pouca coisa. Já com meus 17 anos e entusiasmo de sobra pra seguir essa carreira, pois estava no meio do meu curso técnico em informática, aproveitava o único aluno que tinha. Ele era muito exigente! Queria que eu passasse detalhe por detalhe, absorvia o máximo. Ele que gostava de conduzir os estudos, portanto eu me limitava a responder o que ele perguntasse, mais do que isso não precisava.
 Ano passado ministrei aulas de informática para duas turmas de um projeto de inclusão do governo federal chamado Projovem. Foi a primeira oportunidade de trabalhar com uma turma de alunos, mas foi onde passei grande dificuldade pois a sala não comportava o número de alunos. Apesar das dificuldades, gostei muito de trabalhar com turma, pois aprendi muito com eles, ganhei amigos que apesar da distância as lembranças estão vivas e bem guardadas!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Aulas de Música

Olá! Como vão?

Ontem, não tive tempo para postar! Na verdade tive um probleminha com a administração do meu tempo. Ultimamente estou muito preocupado com isso, pois no curso, saber usar o tempo é muito importante!

Mas hoje, vim falar da minha primeira experiência como professor de alguma coisa.

Desde que aprendi tanger instrumentos, as pessoas sempre me pediam para ensiná-las. Isso foi criando em mim um sentimento: Passar adiante tudo que eu aprendi. No início, não tinha muita ligação com o dinheiro que poderia ganhar ensinando música, tanto é que os meus melhores "discípulos" não me pagaram nenhum centavo para absorver o que lhes ensinara. Contudo sempre tive uma certa insegurança em não saber passar o que aprendi, por que aprendi de maneira diferente da forma que teria que ensinar. A minha professora dizia: Faz! e eu simplesmente fazia! Tão cedo eu já entendia que Cada pessoa tem um ritmo de aprendizagem diferente. Eu não poderia exigir de uma pessoa com dificuldades o mesmo afinco que eu tive quando aprendi, embora as vezes pela imaturidade da época eu ficasse chateado por ter que me ater a tantos detalhes... só posso dizer que compensou ver alguns de meus "discípulos" tangendo instrumentos, e muito bem! 
Acho que foi aí que comecei a me interessar por esse ofício...

Ensinar é um hábito na minha vida que começou nas aulinhas de teclado!

Um Abraço!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Palestra de Ken Robinson: Escolas matam a criatividade?

Como vão meus amigos? Estou bem!!! 
Ainda mais agora que sei que tenho que procurar algo novo pra colocar aqui todo dia!!! srsrsrr

Achei esse vídeo agora pouco, e fiquei surpreso. Como certas coisas ao redor do mundo são tão parecidas!

Eu que pensava que a educação nos países desenvolvidos estava indo bem! Pelo que vi, há uma necessidade de rever a educação não só aqui no Brasil, mas em todo o mundo!

Ken Robinson é um escritor britânico conhecido internacionalmente por dar palestras sobre educação. Neste vídeo, ele enfatiza a Arte, pois foi professor de educação artística na universidade de Warwic (1989-2001).
KEN ROBINSON. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2011. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Ken_Robinson_(British_author)&oldid=432679675>. Acesso em: 14 jun. 2011.




segunda-feira, 13 de junho de 2011

Do começo ao início

E ae galera! Tudo bom né!?

Eu nem sei bem o que dizer, muito menos por que escrevi esse título no post. Mas disse pra mim mesmo que seria legal escrever aqui algumas coisas que penso sem ficar me policiando muito.

Só sei que do Começo, ponto de partida onde criei este blog e defini um título pra ele, cheguei ao Início; inauguração, estréia do blog justamente com este post!

Um Abração!!!